Prevenção às Drogas

Segundo o IBGE (2010) o número de pessoas com envolvimento com crack no Brasil, já ultrapassa um milhão e duzentas mil pessoas. “Esse índice sinaliza um problema gravíssimo: o uso de substâncias entorpecentes (Drogas e álcool) já é considerado um problema de Saúde Pública. A iniciação às drogas tem sido cada vez mais precoce em torno dos 13 anos de idade e gradativamente esses iniciantes vão aumentando as doses, substituindo o álcool ou a maconha por drogas mais pesadas”, revela Adalberto Rosa, enfermeiro chefe do CAPS- ad (Centro de Atenção Psicossocial à Usuários de Álcool e Droga). A entrevista concedida ao aluno do 1º Ano C da (Escola Nelson Cabrini), em novembro(2010) fez parte do Telejornal Informativo da cidadania.

Diariamente, centenas de pessoas chegam ao CAPS-ad encaminhadas pelas unidades básicas de saúde. Alguns veem espontaneamente ou são trazidas por familiares. Normalmente esses dependentes apresentam dificuldades para lidar com seus relacionamentos (trabalho, escola, família) e com as atividades cotidianas.

O CAPS-ad é um serviço especializado para tratamento de adultos, mas por falta de clínicas especializadas para atender essa demanda, também atende usuários adolescentes de ambos os sexos a partir dos 12 anos de idade. 

O CAAPS possui uma equipe multidisciplinar, formada por psiquiatras, enfermeiros, assistente social, terapeuta ocupacional, psicóloga monitor de atividade, recepcionista além de estagiário da Legião mirim.

“Os adolescentes deveriam conhecer a rotina de uma unidade de tratamento de usuários. Se constatassem de perto o sofrimento e os prejuízos que as drogas acarretam para quem usa e para seus familiares, pensariam duas vezes antes de experimentar”, afirmou  Adalberto Rosa, Enfermeiro Chefe do CAPS- ad. O assunto é muito sério, se você já experimentou ou faz uso de drogas, saia dessa roubada antes que seja tarde demais.

Pesquisa: a escola que temos, e a escola que queremos

A mediação veio para potencializar os fatores positivos e minimizar os pontos negativos, através de parcerias  e projetos educacionais voltados a pacificação do ambiente escolar.  Para que  o projeto alcance bons resultados é necessário que haja um dialogo aberto e democrático com toda comunidade: alunos, Direção, Coordenação, Docentes, Funcionários, Pais e Voluntários. Foi isso que aconteceu na Escola Nelson Cabrini (Zona Sul) da cidade de Marília.  Todos foram ouvidos através de uma pesquisa intitulada de  "a escola que temos e a escola que queremos", desse modo cada um pode relatar os aspectos positivos e negativos. A partir desses apontamentos, enumerou-se as prioridades mais urgentes e delas nasceu o projeto: "Educar para a cidadania". O projeto teve inicialmente três eixos temáticos: Educação sexual, Direitos e Deveres e Prevenção às Drogas.

A Escola que temos e a escola que queremos

Você sabe o que é mediação?

Segundo o dicionário da língua portuguesa, mediação é o ato ou efeito de mediar,  que significa: intervir, interceder.  A inclusão do Professor Mediador Escolar e Comunitário na Rede Estadual de Ensino, foi realizada com o propósito de intermediar resolução de conflitos, auxliar, ajudar. Pois sabemos que a rotina escolar é permeada de dificuldades, sendo elas as mais variadas possíveis. Vão desde a falta de interesse dos alunos, não comprometimento dos pais, fatores como violência, gravidez na adolescência, envolvimento com drogas entre outros. Portanto a missão do mediador é intervir e ajudar os professores a encontrar soluções para pacificar o ambiente escolar e desse modo contribuir para melhor aproveitamento do aprendizado.

Foi com esse propósito que a Profª mediadora Marisa Siqueira chegou até a Escola Nelson cabrini, nos meados do ano de 2010, depois de passar pela primeira fase do processo de capacitação oferecido de Governo do Estado de São Paulo em Serra Negra.

A decisão que define o futuro: que profissão escolher?

A convite da Unimar os alunos da Escola  Nelson Cabrini estiveram na Feira das Profissões, em (dezembro 2010), promovida anulamente pela instituição. Logo que o aluno ingressa no ciclo II do ensino médio, uma preocupação a mais  passa a fazer parte do quotidiano de cada estudante: a escolha da profissão que lhe garantirá o sutento e a satisfação pessoal. 

Cumprindo seus papeis, os professores da casa orientam e  auxiliam os alunos a descobrirem suas inclinações e aptidões, para que esses requesitos facilite a escolha,  que não é nada fácil. Acompanhados pelos professores: Zé Valter (Matemática), Roseli (Artes) e Durval (Inglês), os alunos foram recepcinados calorosamente e puderam conhecer de perto as rotinas estudantis de cada área: Medicina, Engenharia mecânica, Direito e outros.

A falta de estrutura

Sabê porque eles estão no meio da rua, correndo o risco de serem atropelados? Observe a situação das calçadas... Na lateral esquerda matos, buracos e em alguns pontos entulhos que os próprios moradores das áreas circunvizinhas depositam, sem a menor preocupação com o meio ambiente e com a estética visual do local. E para completar o cenário nada animador, as calçadas à direita, não oferecem  pavimentação adequada. Em dias de chuva as crianças atolam os pés no lamaçal e na estiagem  é a poeira vermelha que lustra os calçados.  Vamos torcer para que em 2011, tenhamos nossas reinvidicações atendidas pelas autoridades locais. As principais são: pavimentação das calçadas da rua Alexandre Chaia bem como da Rua Azarias de Carvalho Leme, melhoria da iluminação, que está inadadequada para uma área em que centenas de jovens circulam para ter acesso à escola no periodo noturno. Veja a situação das áreas adjascentes da escola na próxima postagem.

Galeria de fotos: Mapeamento das areas próximas à escola